Em declarações à Imprensa esta terça-feira, o ministro da saúde, José Van-Dúnem, disse que, a semelhança dos outros anos, esta comissão foi criada para melhorar a articulação entre os níveis provincial e nacional.

Acrescentou que este ano haverá o envolvimento dos hospitais municipais, à luz do Programa de Municipalização da Saúde em curso no país, onde estes têm a  responsabilidade e os recursos necessários para exercerem plenamente as funções de coordenação, negociação, planejamento, acompanhamento, controle, avaliação e auditoria da saúde local, controlando os recursos financeiros, as acções e os serviços de saúde prestados em seu território.

Para tal, frisou, os mecanismos de comunicação de referência e contra referência estão a ser reforçados e está-se a fazer tudo para que no ponto de vista da logística, recursos humanos e material, esteja aposto, para que o próximo ano seja tranquilo, com poucos acidentes, ferimentos por arma branca e de fogo.

Segundo o governante, muito tem sido efectuado a todos os níveis para o melhoramento da vida dos cidadãos, mas, infelizmente, os acidentes rodoviários continuam a ser uma trajedia no país.

"O número de acidentes de estrada continua a crescer apesar dos esforços da sociedade, da Polícia Nacional e dos órgãos da Comunicação Social, aliado às doenças hipertensivas que também fazem as suas vítimas, principalmente na quadra festiva", sublinhou.

Visto a aproximar-se a quadra festiva, José Van-Dúnem aproveitou para apelar cuidados quanto à alimentação e bebidas alcoólicas, pois o exagero pode ser fatal em termos de doenças como diabetes e hipertensão, bem como os acidentes rodoviários e ferimentos com armas branca e fogo.

" Vem o natal, onde a mesa vai ser mais farta, com mais bebida e mais comidas gordas. pois os casos de hipertensão e diabetes continuam a aumentar, e se não tivermos preocupações estas doenças vão continuar a aumentar o seu peso", sublinhou.

No entanto, o ministro agradece os órgãos de informação que este ano ajudaram muito na resposta ao desafio mundial que é o ébola, que infelizmente continua a grassar quatro países da África Central e Ocidental, pois foram fundamentais para fazer passar a mensagem de prevenção.

O ministro enviou igualmente uma palavra de apreço aos trabalhadores da saúde, que este ano estiveram presentes aos apelos onde houve uma demanda intensa, no qual souberam responder de acordo com muitas expectativas.