Cerca de oitenta reclusos e que já terão cumprido metade da pena nos serviços prisionais do Huambo vão frequentar os cursos profissionais com o propósito de serem reintegrados socialmente depois de saírem do calabouço.
Os cursos de marcenaria, carpintaria, canalização e alvenaria vão ser administrados pelo Instituto Nacional de Formação Profissional do Huambo, INFOP.
O director adjunto dos serviços prisionais do Kambiote, subinspector prisional José Carlos Dias dos Santos realçou a responsabilidade do seu sector para com os que estão privados da liberdade.
José Carlos dos Santos disse ainda na ocasião ser um propósito do Ministério do interior estabelecer parcerias.
E o representante do INFOP Martins Sekeseke destacou a necessidade da formação profissional daqueles que estão privados da liberdade, tendo apelado aos cerca de oitenta reclusos empenho na aprendizagem.
Alguns reclusos contemplados nesta primeira fase de formação profissional foram unânimes em dizer que quando saírem das grades serão diferentes e úteis à sociedade.
E José Carlos, membro da sociedade civil no Huambo, falou da importância da formação dos reclusos e apela para uma formação que envolva o homem todo. O activista apela que mesmo que além da componente instrutiva deve deve haver educação moral, ética e espiritual.
Os cursos têm a duração de quatro meses sendo que na segunda fase também cerca de oitenta terão a sua formação profissional.
De salientar que por não terem sido criadas todas as condições só os reclusos do sexo masculino foram contemplados com a promessa de que no próximo ano serão abrangidas as jovens e senhoras que cumprem suas penas no centro prisional de kambiote.
Construído para uma capacidade de 816 pessoas o centro prisional de Kambiote suporta neste momento cerca de 1089 reclusos.
Texto de Arnaldo Sapele