Situação do lixo em Luanda continua critica numa altura em que a Elisal, empresa de recolha de lixo reconhece não ter capacidade para desenvolver o trabalho de recolha dos resíduos em todas as zonas da cidade.
Em vários bairros de Luanda, quer em zonas urbanas, quer nos subúrbios, é notável a quantidade de lixo. Há áreas em que as ruas ficaram intransitáveis devido aos resíduos sólidos que não são recolhidos pelas empresas que fazem a limpeza da cidade.
Devido a essa quantidade de resíduos, os postos de saúde privados têm estado diariamente abarrotados de pacientes de diferentes idades, sendo o paludismo a doença mais diagnosticada.
A quantidade com a mesma patologia aumenta também a cada dia, nos postos médicos e hospitais de referência públicos, afigurando-se urgente a limpeza da capital.
Segundo António Lucas Rodrigues Director de operações e fiscalização da ELISAL, o aglomerado de lixo na cidade aumentou nos últimos tempos, pelo facto de as Empresas de limpeza e saneamento da cidade terem desistido de desenvolver a actividade, por considerarem insuficientes os valores agora fixados pelo governo provincial para a referida actividade.
A Elisal reconhece não ter condições de fazer a cobertura de todas as zonas da cidade, pois foi apanhada de surpresa pela retirada em massa das operadoras.