A informação é do Programa Nacional de Controlo da doença que diz estar a registar altas taxas de prevalência e de abandono por parte dos doentes.
A temática preocupa o Ministério da Saúde que segundo o seu titular, José Vandúnem, que defende a conjugação de esforços para a melhoria dos mecanismos de redução das altas taxas registadas.
Em Angola a Tuberculose é caracterizada com altas taxas de prevalência, tratamento e abandono e baixas taxas de cura.
A distribuição em termos da incidência a nível nacional é de 231 casos por 100 mil habitantes e em termos de prevalência o quadro coincide.
Em Luanda, o Hospital Sanatório de Luanda (HSL) é a grande referência a nível nacional com a recepção de casos de todo o país. Dados do hospital avançam que, de Janeiro a Dezembro do ano passado, foram registados mais de sete mil novos casos da doença.
O consumo exagerado de bebidas alcoólicas, o tabaco e as poucas condições de higiene concorrem para o aumento de doentes que dão entrada naquela instituição de saúde pública, localizada no bairro do Palanca. O VIH/Sida também contribui para o aumento de novas infecções por tuberculose por se apresentar como uma doença oportunista, que habitualmente afecta os pacientes seropositivos.
O Hospital Sanatório conta com 20 médicos, 187 enfermeiros, 66 técnicos de diagnósticos, 18 administrativos, 21 técnicos de regime geral, 162 para o apoio hospitalar, 86 auxiliares e operários.