O julgamento dos 17 arguidos decorre desde segunda-feira 16 na 14ª secção da Sala Criminal do Tribunal Provincial de Luanda no Benfica.
Desde o primeiro dia, as autoridades do tribunal disseram que apenas dois parentes por cada um dos 17 réus podiam entrar numa sala com capacidade para 80 pessoas e os cerca de 30 profissionais da imprensa presentes.
Na nota distribuída aos jornalistas, Domingos da Costa Mesquita reafirma a confiança no corpo do júri em preservar as garantias constitucionais de independência dos juízes e da separação de poderes.
Entretanto, nesta quarta-feira 18, as autoridades angolanas reforçaram a segurança perto do tribunal.
Durante o interrogatório do réu Hitler Chiconda “Samussuku” na manhã desta Quinta-feira, o juiz Januário Domingos José quis saber quem é o líder do grupo.
No final da audiência, os réus Hitler Chiconda “Samussuku, Luaty Beirão e e Mbanza Mbanza Hanza ficaram a saber que vão responder também por danos contra a propriedade do Estado por escreverem palavras de ordem nos uniformes prisionais.
O julgamento continua e está previsto terminar na sexta-feira, 20.
Entretanto o analista Reginaldo Silva alertou que presença de grupos organizados que apelam a justiça sem pressão no julgamento dos 15 mais 2 pode ter um efeito contrário.
Reginaldo Silva comentava Ecclesia os temas em destaque na resenha política da semana.
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