José Van-Duném, ministro da Saúde, deslocou-se uma vez mais ao , município de Viana, onde aconteceu mais uma reunião de concertação do surto da febre-amarela.
Na ocasião o titular da pasta de Saúde adiantou a imprensa que a prioridade vai para as crianças e àquelas pessoas que nunca foram vacinadas, assim como as mulheres com nove meses de gestação.
José Van-Dúnem acrescentou que, apesar das intervenções efectuadas em Viana, em particular no Mercado do Trinta, a população de mosquitos daquela zona ainda é bastante elevada, razão pela qual, apesar de se ter fechado uma vez o mercado, a Administração Municipal de Viana volta a encerrá-lo hoje para mais uma intervenção, visando diminuir os mosquitos e, consequentemente, a possibilidade de as pessoas serem picadas.
José Van-Dúnem avançou os motivos da insuficiência de vacinas com o facto de existir uma instituição mundial que controla um stock mínimo de seis milhões de vacinas no mundo e quatro outras estruturas internacionais que estão validadas para produzir vacinas para os países. Estas instituições, sublinhou, só produzem vacinas para a vacinação de rotina e não para casos de epidemias.
Quanto às demais províncias, o ministro da Saúde informou que o ministério está a fazer um estudo para determinar qual o tipo de mosquito que existe localmente, porque, por exemplo, em Caluquembe, apesar de terem surgido casos de febre-amarela, viu-se que na localidade não existe o mosquito Aedes Egypti, o que torna nulo o risco de haver transmissão por este vector.