Continua o clima de incerteza no seio dos mais de 1500 trabalhadores da Empresa Publica De Aguas De Luanda, EPAL, que reclamam por salários em atraso desde o mês de Dezembro do ano passado.

Após a assembleia de trabalhadores realizada no dia 12, os funcionários decidiram conceder ao conselho de administração, quatro dias úteis da presente semana, de prazo para resolver o problema, tendo ficado acordado igualmente que caso situação permaneça estática, na quinta-feira  18, os trabalhadores paralisaram as suas actividades.

O ministério de tutela e demais entidades, já têm conhecimento da decisão dos trabalhadores desde segunda-feira.

Os trabalhadores da Empresa Pública de Águas estão concentrados na agência do Alvalade. Para além do salário e das condições de trabalho, reclamam da gestão.

Os mais de 1500 trabalhadores da EPAL estão desde o mês de Dezembro sem receber os seus ordenados por, alegadamente, a empresa estar sem dinheiro para tal. Por este motivo, decidiram paralisar todos os trabalhos e reivindicar o que lhes é de direito.

O salário, que completa três meses de atraso, e as melhores condições de trabalho estão nas prioridades dos reivindicadores, mas há quem peça mais: “que a actual direcção seja demitida, uma vez que tem gerido mal a empresa”.

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