A campanha de solidariedade promovida pela Caritas de Angola para acudir as milhares de pessoas que fogem do conflito na RDC e que se encontram na zona de fronteiriça na Lunda-norte.
Neste momento o número actual de refugiados é de 23.524 mil, que estão controlados pelo governo de Angola.
Um espaço esta a ser criado para que os cidadãos provenientes das províncias congolesas de Cassai e Cassai Central, fronteiriças aos municípios angolanos do Chitato, Lóvua e Cambulo.estejam bem acolhidos e controlados.
Nesta Quarta-feira o Ministro Gonçalves Muamdumba visitou o campo de refugiados na Lunda- norte para acelerar o processo num trabalho desenvolvido com outros órgãos, como a Caritas e o Hacnur.
Neste sentido, as Diocese de Angola começaram a promover a campanha de recolha de bens para acudir os refugiados provenientes da República Democrática do Congo acolhidos em dois centros.
Dom Emílio Sumbelelo, bispo do Uíge, já pediu aos fiéis católicos e não só a começarem a movimentarem a máquina de solidariedade, devido a situação crítica em que estão a viver os nossos irmãos, “ o número vai crescendo de dia para dia, as nossas comunidades naquilo que for necessário sobretudo em género alimentícios que é o mais urgente neste momento, que se faça alguma coisa porque o tempo é curto”, adiantou o prelado católico.
Dom Sumbelelo projectou o 21 de Maio para que se envie tudo já para Luanda para que se faça o despacho através da Caritas para a região de Chitato, Lóvua e Cambulo região da Lunda-norte, e deixa um apelo “ Nós sabemos o que significa isso, já recebemos vários refugiados angolanos vindo dos países vizinhos, e um ligeiro atraso complica tudo e muitos podem morrer por falta destes mantimentos, a fome”.
Dom Luzizila Kiala, bispo do Sumbe, no encerramento da peregrinação a Nossa senhora de Fátima de Calulo, lançou a campanha para todos os peregrinos, “ Começando por todos nós aqui presentes, temos que dar alguma coisa temos que assumir este compromisso para ajudar os nossos irmão refugiados”