O Instituto Nacional de Luta contra Sida admitiu hoje que as cerca de 310.000 pessoas que vivem com VIH/Sida no país precisam de um ambiente jurídico mais favorável, para dar resposta ao estigma e discriminação que ainda persiste.
O posicionamento foi expresso esta terça-feira pelo director geral adjunto do Instituto, José Carlos Van-Dúnem, à margem de um workshop sobre a Avaliação do Ambiente Jurídico VIH/Sida e Direitos em Angola.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, um dos organizadores deste workshop, considera em documento distribuído no encontro que a Lei sobre VIH/Sida em Angola é omissa quanto a vulnerabilidade das mulheres e raparigas em relação à infecção pelo VIH,
Omissão que também regista em relação as populações chaves, por não existir uma lei geral sobre anti discriminação e nem programas específicos para a redução do estigma, da discriminação e violência, reportagem de Silvano da Silva
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