A Televisão Pública de Angola tem uma divida bilionária com a segurança social avaliada em mais de mil milhões de kwanzas.
A revelação foi feita na manhã desta Sexta-feira, pelo presidente do conselho de administração da TPA, Francisco Mendes durante a visita realizada pelo presidente João Lourenço ao centro de produção da Camama.
Após 1h30 de reunião com os membros do Conselho de Administração da Televisão Pública de Angola, João Lourenço afirmou à imprensa que "vamos priorizar a TPA e, a seu devido tempo, vamos prestar a mesma atenção aos outros órgãos" públicos.
O investimento tem como objectivo a prestação de um melhor serviço ao público. “Os telespectadores e os trabalhadores da TPA têm que concluir que valeu a pena o Presidente ter visitado estas instalações”, declarou.
A visita do Chefe de Estado angolano ao Centro de Produção da TPA visou encontrar soluções para a situação de carência e exiguidade de meios técnicos que a estação de televisão enfrenta.
Localizado no distrito Camama, o Centro compreende quatro blocos principais que comportam os serviços administrativos, estúdios (400 m2), espaço energético e restaurante e serviços similares.
Entre os estúdios, sobressaem três. Um de 400 metros quadros, outro de 800 m2 e o terceiro de 1.200 m2. Actualmente, o Centro produz 95 por cento dos conteúdos emitidos pela TPA.
A expectativa é que a estação televisiva pública concretize, até ao próximo ano, a migração do sistema analógico para o digital e entre para o sistema de alta definição, conhecido por HD.
Inaugurado em Setembro de 2008, o Centro tem entre os seus objectivos lançar um projecto de ficção para a produção filmes novelas, seriados e documentários.
A infra-estrutura ocupa uma área de aproximadamente 210 mil metros quadrados, sendo 14.100 m2 correspondentes a área de construção dos blocos, arruamentos e jardinagem.
A segunda fase do projecto prevê a construção de dois estúdios de 600 m2 e um condomínio habitacional para os trabalhadores da TPA.
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