As fortes registadas no último fim-de semana em várias províncias do País, causaram mais de 40 mortos, tendo causado igualmente a destruição de muitas 300 residências.
Os dados provisórios foram apresentados hoje em Luanda, pela Comissão Nacional de Protecção Civil, chefiada pelo ministro do interior Eugénio Laborinho, que quer nova abordagem da Protecção Civil em Angola, com acções e planos preventivos que garantam “uma gestão de crise e emergência eficaz, inclusiva e participativa”.
Laborinho adiantou que o País continua a registar, a nível das províncias afectadas pela seca, um índice elevado de desnutrição aguda e abandono escolar.
O governante apelou ao envolvimento de todos os departamentos ministeriais e governos provinciais para que sejam mais activos em prol do interesse público, face às calamidades que ocorrem no país.
Falou ainda das quedas pluviométricas em proporções elevadas que o país tem estado a receber, causando inundações, destruição de infraestruturas e plantações, e sobretudo nas vidas das populações. Tal como o fornecimento de água potável e energia eléctrica, corte de vias de comunicação, dificultando, deste modo, o crescimento socioeconómico do país, com principal realce para as províncias de Luanda, Bié, Benguela, Huambo, Kwanza Norte, Kwanza Sul, Lunda-Sul e Norte, Malange, Namibe, Uíge e Zaire”, explicou, revelando que o impacto negativo causou um total de 41 mortos, 2.498 famílias afectadas, correspondendo a 11.990 pessoas que directamente sentiram os efeitos prejudiciais das enxurradas, bem como 378 residências destruídas, 975 residências inundadas, 12 igrejas destruídas e quatro pontes destruídas.
Reportagem de Wilson Capemba
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