"Acesso aos medicamentos
em algumas unidades hospitalares da capital", tema em debate no fórum Ecclésia
desta quarta-feira.
De
acordo com os ouvintes que participaram ao fórum, as farmácias particulares e
mercados informais são os recursos para que os pacientes muitas vezes encontrem
dificuldades na aquisição dos medicamentos devido ao preço de venda. No mercado
dos Kwanzas a situação parece ter voltado a primeira forma.
Os
vendedores de medicamentos estão de volta, depois de decisão do governo
provincial de Luanda em proibir a venda do produto.
No
Kikolo, município de Cacuaco os vendedores agrediram o administrador do mercado
pelo facto de pressionar a desistência da venda de medicamentos.
O
Padre Daniel Malamba, analista social da Ecclésia considera que as populações
do interior do país atravessa maiores dificuldades na aquisição de medicamentos
em relação as da capital, por falta de condições sociais e económicas.
Por
outro lado, Daniel Malamba reconhece que no país os fármacos não estão
disponíveis nos serviços públicos de saúde, mas a lei prevê a distribuição
gratuita.
"Acesso aos medicamentos em algumas unidades
hospitalares da capital", tema em debate no fórum Ecclésia desta quarta-feira.
Angola
registou os primeiros casos de gripe A, dois cidadãos brasileiros recém
chegados ao país e dois angolanos, que viajaram recentemente para a África do
Sul e para Portugal com passagem por Espanha, divulgou o Ministério da Saúde
angolano.
Foi
numa reunião regular da Comissão Interministerial de acompanhamento e prevenção
da gripe A em Angola, realizada na terça-feira, que o ministro da Saúde, José
Van-dunem, divulgou o surgimento dos primeiros casos em Angola.
O
ministro adiantou ainda que as quatro pessoas infectadas estão em quarentena
nas suas casas e o diagnóstico foi obtido depois de estas se terem deslocado
aos serviços de saúde com sintomas.
Vírus
da Gripe H1N1 chega Angola, autoridades sanitárias falam em quatro casos.
José
Van-dunem; diz que os casos que foram registados pelas equipas epidemiológicas
não são graves.
O
Ministro da Súde garante que as vitimas já estão a ser assistidas. O ministro de tutela revela
ser importante reforçar os sistemas de saúde para se poder dar respostas e
travar a transmissão do vírus internamente; ainda assim José Van-dunem diz não haver
razões para pânico.