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Caritas de Angola abriu nesta quarta-feira a tarde uma campanha de recolha de
donativos para ajudar os angolanos provenientes da República Democrática do
Congo.
Segundo
a directora geral da Caritas de Angola, Irmã Marlene Wildner, é preciso agir neste momento, para apoiar, as famílias que se encontram a
carecer de ajuda.
A irmã Marlene apela uma convivência pacífica
entre angolanos e congoleses nesse processo, tendo em conta os laços de amizade
que une os dois países.
A Caritas de Angola lançou nesta quarta-feira uma campanha de
recolha de donativos para a ajudar os angolanos provenientes da República
Democrática do Congo. No entanto, o Conselho de Ministros angolano aprovou nesta quarta-feira um
Plano Integrado para o Apoio, Recepção e Reinstalação dos mais de 30 mil
angolanos expulsos da República Democrática do Congo (RD Congo, ex-Zaire).
Segundo o comunicado final, está previsto também o registro dos refugiados com o objetivo de facilitar a obtenção de documentos, além de verificar sua nacionalidade.
Na área da saúde, estão previstas acções de vigilância para evitar o surgimento de epidemias.
O ministro angolano da Assistência e Reinserção Social, João Baptista Kussumua, disse no final da reunião extraordinária do Conselho de Ministros que o apoio aos 34.502 refugiados, que chegaram ao país entre 5 de Outubro e a última terça-feira pelos postos fronteiriços das províncias do Zaire, Cabinda e Uíge, será imediatamente accionado.
Além disso, Kussumua afirmou que o apoio de emergência vai continuar até serem criados campos de acolhimento e alguns dos refugiados reintegrados nas suas famílias.
O ministro afirmou à TPA que já foram disponibilizadas 550 toneladas de bens diversos em três regiões, sendo o Zaire aquela que suscita maior preocupação.