O angolano Banco de Negócios Internacional (BNI)
associou-se a parceiros portugueses com o objectivo de abrir um banco de negócios
e uma seguradora em Portugal, um projecto que está a ser liderado por Homero
Coutinho, ex-responsável do Deutsche Bank em Portugal.
O jornal portugues "O PÚBLICO" apurou que as propostas ainda não foram
submetidas à apreciação das autoridades de supervisão nacionais: Banco de
Portugal e Instituto de Seguros de Portugal. Contactado o BNI, um responsável
ligado ao seu presidente e principal accionista, Mário Moreira Palhares,
referiu ao PÚBLICO que o gestor não podia tecer comentários neste momento por considerar
que ainda era demasiado cedo, uma vez que o projecto ainda não está concluído.
Seguem-se João de Matos (general, ex-chefe de Estado-Maior das Forças Armadas e ligado à Genius, que está a montar uma fábrica com a Sumol+Compal), com sete por cento, José Eduardo Paulino dos Santos (também ele filho de José Eduardo dos Santos e sócio da Semba Comunicações), com 6,6 por cento, Arnaldo Sousa Calado (administrador não executivo do banco e presidente da empresa estatal de diamantes, a Endiama), com seis por cento, José Garcia Boyol (vice-presidente do BNI e presidente do Banco Privado Internacional, com sede em Cabo Verde), com cinco por cento, e Ricardo Viegas de Abreu (vice-presidente do BNI, recentemente nomeado vice-governador do Banco Nacional de Angola), com cinco por cento