Associação Justiça Paz e Democracia considera que Angola não evolui em matéria de direitos humanos desde a sua candidatura como membro do conselho das Nações Unidas.
Lúcia Silveira disse que as Organizações de Direitos Humanos que trabalham no país têm outra percepção sobre a situação dos direitos humanos.
Lúcia Silveira diz que a violência policial, o cumprimento dos prazos de prisão preventiva, e as demolições forcadas, são aspectos que mais preocupam a AJPD.
Angola foi recentemente confrontada com acusações de imparcialidade no sistema judicial, indícios de tortura e detenções arbitrárias no país numa reunião do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, que deixou uma série de recomendações que Luanda prometeu acolher.
A situação de Angola em matéria dos direitos humanos foi revista, em Genebra, pelos grupos de trabalho do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, no âmbito do mecanismo de Revisão Periódica Universal, que é feito para todos os estados-membros das Nações Unidas a cada quatro anos.
Apesar de, a maioria das delegações ter reconhecido os «progressos alcançados» por Angola na «promoção e protecção dos direitos humanos» nos últimos anos, a Suécia lembrou que várias organizações não-governamentais angolanas continuam a queixar-se da falta de imparcialidade no sistema judicial».