Processo de demolição de casas na Huila ainda preocupa sociedade civil e analistas.

Huila1São cerca de três mil pessoas que estão nesse momento realojadas na chavola. Por lá falta quase tudo; os populares falam em condições difíceis de viver.

O jornalista Selso Malavoloneque diz que o governo da Huíla deve partir por um processo de diálogo e consenso com as populações para levar a cabo a onda de demolições na província.

Recentemente o governador Isaac dos Anjos afirmou que as demolições no Lubango vão continuar, apesar das constantes criticas de todos os sectores da sociedade civil.

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Selso Malavoloneque clássica de inéditas as divergências entre os membros do MPLA na província da Huila. Falou também do impedimento da manifestação sobre as demolições que seria realizada pela organização OMUNGA, na província de Benguela. O jornalista entende que o governo de Armando da Cruz Neto passou uma imagem negativa a comunidade internacional.

Enquanto isso ; A administração municipal de Viana concede esta manhã títulos de terrenos ás mais de 300 famílias desalojadas da ilha de Luanda e de outras áreas da capital com o direito de superfície, mais pessoas poderão ter terras em Luanda. Estas pessoas estão a residir a mais de três anos na Zona do Zango, no município Satélite.

Muitas destas pessoas passam por inúmeras dificuldades, como a falta de casas, terrenos e a degradação das tendas em que foram alojados.Depois de muita pressão, a administração de Viana dirigida por Zeca Moreno, responde assim a esta necessidade, segundo uma fonte contactada pela RE.  Numa reunião com os populares ficou definido o apoio as populações do Zango.

A Ecclésia apurou que esta semana na zona do Zango, haverá a cedência de material de apoio á construção de casas no Zango, numa acção a ser concedida pela AJAPRAZ.