Mário Guerra, antigo jornalista, é mais uma vítima da negrologia triste que ultimamente tem assolado individualidades angolanas, quem o diz é Siona Casimiro, chefe de redacção do Jornal Apostolado e antigo colega do malogrado.
Mário Guerra foi director geral do Jornal de Angola, secretário-geral da União dos Jornalistas Angolanos e membro fundador do Clube de Imprensa de Benguela (CIB).
Tanto na literatura como no jornalismo sempre usou o pseudónimo de "Benúdia".
Escritor e ilustrador angolano nasceu em 1939, em Luanda, fundou, juntamente com outros intelectuais, a Sociedade Cultural de Angola e participou na segunda guerra de libertação nacional.
Os seus textos de maior renome são: Pangu já Pensou (1959), O Tocador e o Vento (1959), O Príncipe e o Orvalho (1960) e Dumba e Bangala (1961), Nossa, Nossa Lutas (1979).