Angola está longe de preencher alguns requisitos para ser um país com liberdade de imprensa e de expressão.
Esta é uma das conclusões saídas do painel do barómetro de média 2010 que Luanda acolheu.
Esta plataforma é uma promoção da fundação alemã Frederich Erbert em parceria com o instituto de imprensa da África austral MISA.
O estudo foi suportado por jornalistas, juristas, membros de igrejas e organizações não governamentais.
Aponta-se que a lei angolana consagra liberdade de expressão e de imprensa, mas a pratica é outra.
Um dos pontos mais criticados é a falta de diversidade da média, independência editorial da imprensa pública, enquanto que os privados não têm sustentabilidade.
Quanto aos padrões profissionais, o estudo reconhece esforço de jornalistas para a formação, mas critica baixos salários, aliciamentos e pressões.
O representante da Fundação Frederich Erbert disse á Rádio Ecclesia que o barómetro de média é um auto avaliação dos jornalistas em colaboração com a sociedade civil;
Segundo Oliver Dichau, trabalhos similares são realizados em vários países da África subsaarianos para se conferir o estado da média, segundo a fundação alemã.
Oliver Dichau. A Fundação Frederich Erbert trabalha em Angola no ramo da média, educação civil eleitoral, monitorização do OGE com parceiros locais entre outros sectores.