Fátima Jardim amapela à maior consciência ambiental

Ftima_JardimA ministra do Ambiente, Fátima Jardim, considerou hoje, domingo, em Luanda, ser importante que as pessoas ganhem consciência ambiental e trabalhem no sentido de evitar danos nefastos ao ambiente, porque as acções erosivas diminuem a qualidade de vida e bem-estar social.


De acordo com a governante, que falava à Angop numa acção de limpeza na Ilha do Mussulo , os cidadãos precisam mudar e melhorar a sua conduta social ante as questões de fórum ambiental, de outra sorte estaria-se a comprometer o presente e o futuro das gerações vindouras.

"Sem árvores, sem limpeza, sem a redução dos teores de índices de poluição ambiental, a vida torna-se pouco saudável, daí que todos nós somos chamados a dar a nossa quota-parte participativa no processo de educação e protecção do ambiente", disse a responsável que coordenou uma campanha de limpeza.

De modo particular, Fátima Jardim apelou aos jovens a cultivar consciência por iniciativas que se pautem na defesa do meio-ambiente em que residem e não só, pois isto permitiria refutar, nos mais variados níveis, acções negativas que tentassem danificar um determinado espaço ambiental.

Por outro, a governante mostrou-se "entristecida" com o comportamento de muitas empresas de construção civil que estão a erguer residências de betão armado e empreendimentos na zona do Mussulo, sem sequer se predisporem a respeitar os primados ambientais.


Apelou também aos gestores de empreendimentos hoteleiros a promoverem acções cívicas de carácter ambiental, de modo a valorizarem a zona e conferi-la outra dignidade no tocante aos níveis de saneamento e higiene ambiental.

A Organização das Nações Unidas (ONU) advertiu em Maio de 2010 que a "enorme" perda de vida sustentável em ambientes naturais deve se tornar irreversível se os objectivos globais para impedir as perdas não forem atingidos neste ano.

"Este relatório indica que estamos chegando a um ponto sem retorno no qual danos irreversíveis serão causados a menos que tomemos atitudes urgentemente", disse Ahmed Djoghlaf, secretário-executivo da Convenção de Diversidade Biológica da ONU.

De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado em Maio de 2010, num estudo sobre "Perspectivas Globais de Biodiversidade", descobriu-se que o desmatamento, a poluição e a exploração excessiva estão prejudicando a capacidade produtiva dos ambientes mais vulneráveis, dentre eles as florestas, praias, lagos e corais.