Os presidiários falam em morte de três pessoas, causada pelos disparos efectuados pelos guardas prisionais e a Polícia de Intervenção Rápida chamada a intervir.
Os tumultos tiveram início quando eram aproximadamente nove horas da manhã, de ontem, quando os reclusos tomavam o pequeno-almoço e os guardas prisionais tentavam revistar as suas casernas fora do período normal.
Um desacordo entre um dos presos e os guardas prisionais motivou o motim, que segundo relatos de causou a morte de três presidiários. {flexiaudio}8953{/flexiaudio}
No local fontes há que confirmam que as mortes dos reclusos foram causadas pelos disparos efectuados pelos polícias de intervenção rápida e os guardas prisionais, que além de armas de fogo, fizeram recurso a produtos tóxicos nocivos para afugentar os reclusos, deixando várias pessoas feridas e outras inconscientes.
Durante mais de três horas a cadeia de Alta Segurança de Kakila esteve sob forte controlo da Polícia de Intervenção Rápida, que vetou a entrada de qualquer pessoa que fosse, àquele estabelecimento prisional, por esta razão o contacto com alguns reclusos só foi possível por via telefónica.
Duas fontes do Ministério do Interior contactadas pela Ecclesia garantem que nos próximos tempos será feito um pronunciamento oficial.
A Unidade Penitenciária de Alta segurança de Kakila foi inaugurada em Fevereiro do ano passado e tem a capacidade para mais de 500 reclusos, e é das mais modernas de Angola.