A ministra da Energia e Águas, Emanuela Vieira Lopes, informaram ontem que as restrições no abastecimento de energia eléctrica à cidade de Luanda podem terminar nos princípios de Dezembro, altura em que será normalizada a albufeira de Capanda.
Respondendo aos deputados, durante as discussões da especialidade do OGE para 2012, a ministra explicou que grande parte da energia vem do aproveitamento hidroeléctrico de Capanda, que neste momento está a beneficiar de trabalhos de manutenção das turbinas. De acordo com a ministra, a manutenção afigura-se necessária pelo tempo de funcionamento das máquinas.
A ministra explicou que existe um cronograma com paragem periódica de 20 dias para manutenção de cada um dos grupos geradores. Além dos trabalhos de manutenção, de acordo com a ministra, a barragem "enfrenta um ano seco", em que as chuvas não se reflectem imediatamente na albufeira. "Pensamos ter a normalização da albufeira de Capanda por volta do dia 10 de Dezembro", indicou a ministra.
A esse propósito esclareceu ainda que a barragem tem um nível de reserva de água para funcionar durante o período seco. Ao utilizar a água, a albufeira vai baixando até um nível crítico que não pode ser ultrapassado. Neste momento, de acordo com a ministra, a água atingiu o nível laranja, abaixo do qual a barragem não pode funcionar.
Barragem de Cambambe
Em relação à barragem de Cambambe, que podia servir de alternativa, Emanuela Vieira Lopes disse que este aproveitamento hidroeléctrico está em reabilitação, que deve terminar em finais do próximo ano.
A ministra referiu que o Executivo está a trabalhar para o reforço da capacidade de Luanda e de outras localidades do país, devido ao crescimento das cidades.
Emanuela Vieira Lopes informou que algumas cidades vão beneficiar de um aumento de potência de energia a curto prazo.
De acordo com o J.A. Luanda vai passar a contar com mais 230 megawatts, Benguela terá 20, Lubango 80, Namibe 20, Huambo 15, Menongue 10, Ondjiva 10, Lunda-Norte 10 e Lunda-Sul 7,5 megawatts. A cidade do Kuito, com uma nova central, terá mais 10 megawatts e o Luena mais 10.
Na província do Zaire está em curso a construção de uma central térmica de 400 megawatts, que vai abastecer as cidades do Soyo e Mbanza Congo.
Na mesma ocasião, o ministro da Economia, Abraão Gourgel, anunciou que o Executivo está a trabalhar para a redução sustentada dos subsídios, com base em programas de reestruturação das empresas públicas, como a ENE, EPAL e EDEL. Os programas de reestruturação envolvem custos orçamentais que é preciso assegurar e só depois implementar os programas, razão pela qual, sublinhou, as transferências para subsídios vão manter-se e serão reduzidas à medida da capacidade que as pessoas tiverem de pagar um preço mais alto pelos serviços prestados e fazer com que as empresas sejam mais eficientes.
O ministro das Finanças, Carlos Lopes, garantiu por lado que os instrumentos de concretização da política fiscal e monetária perseguem como objectivos a redução das taxas de juro e de inflação. A redução dessas duas variáveis confere maior qualidade de vida aos cidadãos.
Respondendo aos deputados, durante as discussões da especialidade do OGE para 2012, a ministra explicou que grande parte da energia vem do aproveitamento hidroeléctrico de Capanda, que neste momento está a beneficiar de trabalhos de manutenção das turbinas. De acordo com a ministra, a manutenção afigura-se necessária pelo tempo de funcionamento das máquinas.
A ministra explicou que existe um cronograma com paragem periódica de 20 dias para manutenção de cada um dos grupos geradores. Além dos trabalhos de manutenção, de acordo com a ministra, a barragem "enfrenta um ano seco", em que as chuvas não se reflectem imediatamente na albufeira. "Pensamos ter a normalização da albufeira de Capanda por volta do dia 10 de Dezembro", indicou a ministra.
A esse propósito esclareceu ainda que a barragem tem um nível de reserva de água para funcionar durante o período seco. Ao utilizar a água, a albufeira vai baixando até um nível crítico que não pode ser ultrapassado. Neste momento, de acordo com a ministra, a água atingiu o nível laranja, abaixo do qual a barragem não pode funcionar.
Barragem de Cambambe
Em relação à barragem de Cambambe, que podia servir de alternativa, Emanuela Vieira Lopes disse que este aproveitamento hidroeléctrico está em reabilitação, que deve terminar em finais do próximo ano.
A ministra referiu que o Executivo está a trabalhar para o reforço da capacidade de Luanda e de outras localidades do país, devido ao crescimento das cidades.
Emanuela Vieira Lopes informou que algumas cidades vão beneficiar de um aumento de potência de energia a curto prazo.
De acordo com o J.A. Luanda vai passar a contar com mais 230 megawatts, Benguela terá 20, Lubango 80, Namibe 20, Huambo 15, Menongue 10, Ondjiva 10, Lunda-Norte 10 e Lunda-Sul 7,5 megawatts. A cidade do Kuito, com uma nova central, terá mais 10 megawatts e o Luena mais 10.
Na província do Zaire está em curso a construção de uma central térmica de 400 megawatts, que vai abastecer as cidades do Soyo e Mbanza Congo.
Na mesma ocasião, o ministro da Economia, Abraão Gourgel, anunciou que o Executivo está a trabalhar para a redução sustentada dos subsídios, com base em programas de reestruturação das empresas públicas, como a ENE, EPAL e EDEL. Os programas de reestruturação envolvem custos orçamentais que é preciso assegurar e só depois implementar os programas, razão pela qual, sublinhou, as transferências para subsídios vão manter-se e serão reduzidas à medida da capacidade que as pessoas tiverem de pagar um preço mais alto pelos serviços prestados e fazer com que as empresas sejam mais eficientes.
O ministro das Finanças, Carlos Lopes, garantiu por lado que os instrumentos de concretização da política fiscal e monetária perseguem como objectivos a redução das taxas de juro e de inflação. A redução dessas duas variáveis confere maior qualidade de vida aos cidadãos.