O Vice-Presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, chegou ontem ao Vietname, para dar início a uma visita de cinco dias, destinada a reforçar a cooperação e para firmar alguns acordos.Acompanhado da esposa Maria Augusta dos Santos, Fernando da Piedade recebeu, no aeroporto da cidade de Ho Chi Minh, cumprimentos das autoridades vietnamitas e do embaixador acreditado no Vietname, João Manuel Bernardo, e de membros do governo angolano que integram a delegação oficial.
De acordo com o programa da visita, o Vice-Presidente da República desloca-se hoje à província de Binh Phuoc, onde visita fábricas de castanhas de caju e borracha, para depois ir à aldeia Binh Gião, para verificar o funcionamento de uma unidade de processamento de madeira.
Ao final da tarde de hoje, o Vice-Presidente tem um encontro com o presidente da União Popular da cidade de Ho Chi Minh, Le Hoang, e visita uma unidade de aquacultura, na província de Tien Giang.
Na quarta-feira, é recebido, em audiência, em Hanói, pelo Presidente do Vietname, Truong Tan Sang, no Palácio Presidencial.
Nos três dias de permanência na capital vietnamita, Fernando da Piedade Dias dos Santos encontra-se com o Primeiro-Ministro do Vietname, Nguyen Tan Dung, e procede à deposição de uma coroa de flores no monumento aos Mártires da Guerra, além de visitar empreendimentos sociais e económicos e inaugurar a representação diplomática angolana naquele país.
Em Hanói, vai ainda participar, na quarta-feira, no Fórum Empresarial Angola/Vietname, com empresários angolanos e vietnamitas, os governadores da Lunda-Norte e Lunda-Sul, e os vice-governadores do Moxico e Bengo.
Além de contribuir para a troca de experiências entre empresários dos dois países, o fórum serve para divulgar as potencialidades económicas de Angola, nos mais variados sectores de actividade.
Sengundo J.A. Durante o certame, especialistas angolanos vão dissertar sobre temas que têm a ver com o desenvolvimento social e económico do país, permitindo aos vietnamitas conhecer melhor a realidade económica angolana, e fazerem opções sobre os negócios que pretendem estabelecer no país.
