CPLP analisa equivalência de diplomas

oooocplpA ministra angolana do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia defendeu ontem, em Luanda, o aumento da cooperação entre instituições responsáveis pelo reconhecimento de graus académicos no espaço dos oito países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Cândida Teixeira, que falava na abertura de uma reunião de peritos da CPLP, sugeriu maior interacção entre as instituições de Ensino Superior, institutos, centros de investigação científica dos países-membros e a participação em financiamento de projectos conjuntos sob orientação do secretariado do centro para a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).


Os ministros do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia da CPLP concertam hoje, em Luanda, posições para a definição de instrumentos específicos para o desenvolvimento desses sectores nos países-membros.


Os representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste vão ainda debater assuntos relacionados com o reforço da cooperação dos sectores que dirigem e avaliar o grau de cumprimento das políticas de Ciência e Tecnologia dos países-membros. Cândida Teixeira pediu ainda aos peritos para avaliarem o nível de participação dos países-membros no Centro de Excelência em Ciências Básicas de Nível II para a formação avançada de cientistas de países de língua portuguesa recentemente criado sob a égide da UNESCO.


A ministra angolana do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia sugeriu uma reflexão sobre o desenvolvimento de parcerias que visam o estreitamento de relações para o conhecimento e troca de informações relativas às políticas de Ensino Superior e de Ciência e Tecnologia e Inovação na comunidade.


A reunião que ontem terminou analisou a proposta de criação de um plano estratégico de cooperação para o Ensino Superior, Ciência e Tecnologia da CPLP, o estado de cooperação entre as entidades responsáveis pela avaliação e acreditação de instituições, cursos de ensino superior e reconhecimento de diplomas em cada país membro. Os especialistas analisaram ainda a criação em Angola do Centro de Excelência em Ciências Básicas de Nível II, sob a égide da UNESCO, para a formação académica superior na África Subsariana. Os peritos analisaram também as áreas de cooperação intracomunitária, como as alterações climáticas e a observação da Terra, agricultura e segurança alimentar, ciências biológicas e saúde energias renováveis.