FRESCANGOL é acusada de burlar Camponeses da zona do Muzondo.

frescangolEm causa está uma quantidade de produtos levados pela referida empresa.

Os camponeses aguardam pelo pagamento até agora.

No dia 16 de Junho de 2009, foi publicada nos órgãos de comunicação social, a notícia sobre o investimento de um novo  entreposto frigorífico da Empresa FRESCANGOL, com capacidade para conservar 500 toneladas de produtos do campo.

A notícia fazia referência da construção de um frigorífico, ainda naquele ano, na cidade de Luanda.

O  acto de lançamento da primeira pedra foi presidido pelo ministro da Agricultura,   Afonso Pedro Canga.

Orçado em cinco milhões de dólares norte-americanos, ficou programado que o estabelecimento serviria  para a conservação de produtos de origem vegetal como legumes, hortícolas e outros produtos agrícolas.
Esta informação, havia sido declarada à imprensa pelo director-geral da FRESCANGOL naquela altura, Jacinto João, após à cerimónia de lançamento da primeira pedra.

Segundo o responsável, a construção do novo interposto frigorífico enquadrava-se no programa de relançamento da empresa, destinado a modernizar as suas infra-estruturas e a renovação da sua frota de camiões frigoríficos.

Mesmo com estes declarados níveis de evolução, ainda assim recebemos uma denúncia sobre processos pouco claros que tem pautado a conduta laboral da FRESCANGOL.

O facto é que Camponeses da localidade do Muzondo, município de Cacuaco, acusam a FRESCANGOL de há cerca de 1 ano lhes ter levado vários produtos agrícolas; Até agora, os camponeses ainda não viram a cor do dinheiro.


A Zenilda Volola traz-nos a seguir toda história na rubrica "A VOZ DO CIDADÃO.

Contrariamente à matéria que ouvimos, no ano passado, a Empresa Distribuidora de Produtos Perecíveis de Angola "Frescangol" gastou cerca de 700 mil dólares norte-americanos na compra de produtos agrícolas, de Setembro de 2008 a Junho de 2009, segundo informações do director-geral da firma, Jacinto João.

A realização desse investimento neste segmento de actividade é resultado da entrada em funcionamento de 15 novos camiões frigoríficos, atribuídos a 24 de Setembro de 2008 pelo Governo.

Em termos de facturação, o responsável referiu que com a aquisição de produtos agrícolas, a Frescangol obteve uma rentabilidade de 15 porcento, uma cifra que considerou aceitável, em função da baixa capacidade de conservação que as suas infra-estruturas apresentam por funcionar diariamente desde 1984.

Além da compra e revenda de produtos agrícolas, a Frescangol presta também serviço de conservação de produtos perecíveis a instituições públicas e privadas, tais como as Forças Armadas Angolanas, Ministério da Saúde, Unicef, Arosfram, Angoalissar, Cabire Alimentos, entre outros organismos e empresas.

Contando com 250 trabalhadores, a FRESCANGOL, é uma unidade económica  estatal, que funciona desde 18 Setembro de 1984 e possui o maior entreposto frigorífico do país.

A capacidade de armazenamento da empresa é de dez mil toneladas de produtos diversos, dos quais cinco mil no sector de congelados e igual número para os de refrigeração (frutas e legumes).