O número de pessoas contagiadas pela covid-19 sem origem identificada (vínculo epidemiológico duvidoso) subiu para de 9 para 15, com mais seis dos oito casos anunciados, hoje, em Luanda, pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.
Até à última terça-feira o país registava nove casos, e, tal como os anteriores, os desta quarta-feira são todos de Luanda, segundo o dirigente, durante a sessão de actualização da pandemia, nas últimas 24 horas.
“Sem a identificação do vínculo epidemiológico, os 15 casos passam a contar como de transmissão local, actualmente com 132 infectados, enquanto durar os estudos para se apurarem os vectores da transmissão”, enquandrou Franco Mufinda.
Numa altura em que o quadro geral desta doença planetária aponta para 197 casos registados em Angola, o município de Talatona assume-se como o epicentro, com registo actual de 50 casos, com um óbito, 30 recuperados e 19 activos.
Depois de ter albergado a cerca sanitária mais contagiante do país (Hoji-Ya-Henda), o município do Cazenga vem logo na posição imediata, com 45 casos (1 óbito, 29 activos e 15 recuperados).
Neste momento, as regiões mais epidémicas são o município do Belas (35), com 21 activos, 13 recuperados e um óbito; distrito da Maianga, com 25 casos, 16 activos, seis recuperados e três óbitos; Kilamba Kiaxi, com 14 casos, seis activos, igual número de recuperados e duas mortes.
De acordo com o Boletim Epidemiológico, depois seguem-se a Ingombota (oito casos entre cinco activos e três recuperados), Samba e Sambizanga partilham o mesmo número (seis), diferenciando-se na morte registada apenas pela primeira circunscrição.
Apesar de possuir cinco casos, o distrito urbano do Rangel é a região que mais óbitos contabilizou, num total de quatro.
Cacuaco e Viana são os municípios com menos casos na lista, com dois e um, respectivamente, numa altura em que Angola passa a registar 197 casos positivos, no total (193, em Luanda, e quatro, no Cuanza Norte), com 110 activos, 77 recuperados e 10 óbitos.