A Rapax ameaça colocar a Sonangol em Tribunal, a reclamar uma dívida de três milhões de euros relacionada com o patrocínio do piloto angolano Ricardo Teixeira na GP2, cuja época se encerrou há poucas semanas. O processo foi já entregue a um advogado, com instruções para esperar duas semanas, na esperança de que uma última tentativa resulte no desbloquear da situação.
Este caso tem provocado alguns constrangimentos não só na Rapax como no futuro da carreira de Ricardo Teixeira, que viveu uma época atípica sem poder ter o carro sempre em condições. E causa estranheza, já que a Sonangol, a 2 de junho último, e em contactos entretanto encetados, garantiu o desbloquear da situação, afirmando ser a primeira a não perceber muito bem o que se tem passado.
Srgundo ABola, a Rapax pediu ao piloto que intermedeie no encontro de uma solução, pelo que a qualquer momento pode haver um final feliz.
Além do processo judicial, a Rapax está na disposição de colocar o caso a Bernie Ecclestone, o todo-poderoso da F1.
A Sonangol, naturalmente, terá direito à sua defesa e reitera a vontade de uma resolução pacífica de uma situação incómoda para todos.
Quem tem estado atento à carreira de Ricardo Teixeira é a África do Sul, um dos países interessados em entrar na F1 e que vê no angolano uma boa porta de entrada, aproveitando ser o piloto de testes da Lotus/Caterham. O piloto começou por dizer que dava prioridade a Angola, mas deixou a porta entreaberta.