O presidente da Federação Angolana de Ténis (FAT), Matias Castro da Silva, garantiu, em Joanesburgo, África do Sul, esforços da sua instituição para o retorno do país aos eventos internacionais, ainda este ano.
Em declarações à Angop, a partir da capital sul-africana, o dirigente desportivo confirmou contactos com o oficial da Federação Internacional da modalidade (ITF), na Região Austral do continente, a fim de negociar a dívida de Angola para com o órgão mundial.
Com o mesmo propósito, o máximo da FAT apontou a extensão das conversações com responsáveis da Confederação Africana de Ténis (CAT), para que no mais curto espaço de tempo se possa permitir a participação das representações nacionais nos eventos sob a égide destas organizações internacionais.
Em consequência de eleições em 2008, com processo encaminhado aos Tribunais de Luanda, o ténis nacional viveu alguns momentos de turbulência e letargia, estando afastado dos eventos da ITF e CAT, por dívida de 27 mil dólares americanos.
As dívidas com a ITF e CAT resultam principalmente do não pagamento de inscrições, subscrições e quotas, acrescidas de multas, dos anos de 2003 a 2012. No período em referência, a FAT foi dirigida pelos presidentes Luís Rosa Lopes, Gomes Maiato, e José Dias.
Matias Castro da Silva, oficial superior da Polícia Nacional, concorreu em lista única e de consenso dos associados de Luanda, Lunda Norte, Benguela, Namibe, Cabinda e Uíge, para o quadriénio 2012/2016.
Entre outros feitos, em 1989 Angola logrou, na pessoa do tenista Anacleto Neto (actualmente a residir no Canadá), um título africano de juniores.
Fonte:Angop