Sob o lema “ Todos pelo Futebol” arrancou esta quinta-feira, em Luanda a primeira conferência nacional do futebol.
Aproximadamente seiscentos delegados, entre nacionais e internacionais testemunharam esta quinta-feira, a abertura e discussões da primeira conferência nacional do futebol.
Ao intervir por ocasião do discurso de abertura ao encontro, o Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do presidente da República, Edeltrudes Costa chamou a atenção a aposta que o futebol nacional deve empreender na formação desportiva.
O governante, que falava na abertura da conferência nacional da modalidade, chamou a atenção dos clubes, por terem uma enorme responsabilidade neste processo, já que são a célula-base do futebol, a fim de se tornar real a intenção expressa pelo Presidente José Eduardo dos Santos, quando disse que “no contexto africano queremos afirmar-nos como um país do desporto”.
Destacou o meritório papel que já vem sendo desenvolvido por algumas academias, na procura e formação de jovens talentos.
E como o desporto também é recreação assistiu-se ao encontro a intervenção do grupo teatral, Julo, grupo este que a seu jeito chamou à atenção aos problemas que enfermam o futebol nacional, desde as mãos invisíveis sobre a arbitragem no futebol nacional, as estranhas contratações de atletas bem como os resultados negativos dos Palancas Negras em campo, nos últimos anos.
Para o antigo guarda-redes dos Palancas Negras, João Ricardo a restruturação do futebol nacional passa, essencialmente, pela mudança de mentalidade de certos dirigentes desportivos, treinadores e atletas.
Por seu turno, o antigo capitão da selecção nacional, Akwá reagindo ao encontro diz ser fundamental fazer mais para o futebol em Angola e falar-se pouco.
Para as discussões ao longo dos três dias o encontro conta com a prelecção de dezoito convidados estrangeiros e 15 angolanos.