Determinação, força de vontade e entreajuda foram os ingredientes da vitória dos Palancas Negras, ontem à noite no estádio de Malabo, por 2-1, frente ao Burkina Faso, na estreia no Grupo B do Campeonato Africano das Nações em futebol, co-organizado pelo Gabão e Guiné Equatorial.
A vitória deixa os Palancas Negras na liderança do Grupo B, com os mesmos três pontos da Costa do Marfim, que venceu no mesmo recinto, por 1-0, o Sudão, adversário de Angola, na próxima quinta-feira.
Mateus Galiano e Manucho Gonçalves marcaram os golos da Selecção Nacional, numa partida em que os comandados de Lito Vidigal levaram muito tempo para entrar no jogo e discutir os três pontos com um adversário que se assumia superior.
Algo nervosos, os Palancas Negras consentiram o arreganho competitivo dos Cavalos burkinabes, sobretudo na discussão das jogadas no meio campo, onde Gilberto não conseguia elaborar os desenhos ofensivos e André Macanga, o combativo capitão, mostrava-se mais prestativo nas despesas defensivas.
Até conseguir assentar o seu jogo, o combinado nacional esteve muito distante do nível exibicional entre as oito selecções que já estiveram em cena na competição. Mas, certos de que não são os parentes pobres da maior montra do futebol continental, os Palancas Negras mudaram o rumo dos acontecimentos à passagem do quarto de hora.
A partida passou a ser disputada mais no meio campo dos Cavalos burkinabes, neste período adestrados pela maior entrega e disponibilidade dos jogadores angolanos, sobretudo na pressão sobre o portador da bola. Com a partida mais equilibrada, faltou sentido de baliza aos Palancas Negras. Manucho Gonçalves e Flávio Amado estavam pouco interventivos no ataque, muito devido à forte marcação exercida pelos adversários, avisados do instinto letal da parelha ofensiva de Angola.
O intervalo mudou o comportamento da equipa angolana, que com linhas mais subidas passou a exercer maior pressão junto da baliza do Burkina Faso. Aliás, o golo de Mateus Galiano surgiu ainda na alvorada do segundo tempo da partida. Estavam decorridos dois minutos.
Os Cavalos acusaram o toque e passaram a cometer erros. A equipa de Vidigal começa a jogar mais à vontade, mantendo a bola distante da baliza de Carlos Fernandes, que acabou mal batido no golo de Alan Traoré, na cobrança de um livre à entrada da área. O guarda-redes ficou a meio da viagem, sem definir o seu canto e o da barreira.
Manucho Gonçalves chamou a si a responsabilidade de confirmar a vitória. Num lance pleno de persistência e estoicismo, o avançado angolano rematou em desequilíbrio fora do alcance do guarda-redes.
A vitória deixa os Palancas Negras na liderança do Grupo B, com os mesmos três pontos da Costa do Marfim, que venceu no mesmo recinto, por 1-0, o Sudão, adversário de Angola, na próxima quinta-feira.
Mateus Galiano e Manucho Gonçalves marcaram os golos da Selecção Nacional, numa partida em que os comandados de Lito Vidigal levaram muito tempo para entrar no jogo e discutir os três pontos com um adversário que se assumia superior.
Algo nervosos, os Palancas Negras consentiram o arreganho competitivo dos Cavalos burkinabes, sobretudo na discussão das jogadas no meio campo, onde Gilberto não conseguia elaborar os desenhos ofensivos e André Macanga, o combativo capitão, mostrava-se mais prestativo nas despesas defensivas.
Até conseguir assentar o seu jogo, o combinado nacional esteve muito distante do nível exibicional entre as oito selecções que já estiveram em cena na competição. Mas, certos de que não são os parentes pobres da maior montra do futebol continental, os Palancas Negras mudaram o rumo dos acontecimentos à passagem do quarto de hora.
A partida passou a ser disputada mais no meio campo dos Cavalos burkinabes, neste período adestrados pela maior entrega e disponibilidade dos jogadores angolanos, sobretudo na pressão sobre o portador da bola. Com a partida mais equilibrada, faltou sentido de baliza aos Palancas Negras. Manucho Gonçalves e Flávio Amado estavam pouco interventivos no ataque, muito devido à forte marcação exercida pelos adversários, avisados do instinto letal da parelha ofensiva de Angola.
O intervalo mudou o comportamento da equipa angolana, que com linhas mais subidas passou a exercer maior pressão junto da baliza do Burkina Faso. Aliás, o golo de Mateus Galiano surgiu ainda na alvorada do segundo tempo da partida. Estavam decorridos dois minutos.
Os Cavalos acusaram o toque e passaram a cometer erros. A equipa de Vidigal começa a jogar mais à vontade, mantendo a bola distante da baliza de Carlos Fernandes, que acabou mal batido no golo de Alan Traoré, na cobrança de um livre à entrada da área. O guarda-redes ficou a meio da viagem, sem definir o seu canto e o da barreira.
Manucho Gonçalves chamou a si a responsabilidade de confirmar a vitória. Num lance pleno de persistência e estoicismo, o avançado angolano rematou em desequilíbrio fora do alcance do guarda-redes.