O levantamento da suspensão do Árbitro Janny Sikazwe, pela Confederação Africana de Futebol-CAF, por insuficiencia de provas deste na derrota do 1º de Agosto diante do Espérance de Tunis(2-4) em oOutubro último, é uma atitude que lesa a equipa angolana.
A apreciação é do presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Angolana de Futebol (FAF), Jorge Mário Fernandes, para quem o sensato seria finalizar-se o inquérito com penalização, a julgar pelos erros cometidos pelo juiz zambiano naquela partida da segunda-mão da “champion”
“Ao inocenta-lo de todas irregularidades registadas no relvado, com realce para marcação de falta inexistente que resultou em golo do anfitrião, nota-se claramente que a CAF favoreceu o mais forte, no caso os tunisinos (…..)”, opinou, destacando igualmente a hostilidade nas bancadas.
Jorge Mário Fernandes admitiu, por outro lado, que o órgão reitor tem o direito de tomar qualquer decisão, mas esperava que deixasse transparecer a verdade desportiva, uma vez que a actuação de Janny Sikazwe impediu o clube militar de chegar à final da edição 2017/2018 da Liga dos Clubes Campeões Africanos.
Por esse motivo e por todo ambiente negativo vivido durante o encontro (presença de fogo de artificio e arremessos de objectos vindo das bancadas), aconselha a Direcção do 1º de Agosto a voltar a recorrer, lamentando a decisão junto da CAF, no sentido de se rever desfecho.
O jogo em causa entre os dois “colossos” do futebol africano era referente à segunda-mão das meias-finais da referida competição. Em Luanda, os rubro-negros venceram por 1-0, mas não resistiram às inúmeras anomalias vividas no duelo de resposta em Tunis, acabando por perder 2-4.
Em virtude do recurso apresentado pelo 1º de Agosto, o árbitro zambiano Janny Sikazwe ficou suspenso, desde Novembro de 2018, de todas as actividades. Porém, esta semana a CAF ilibou-o de qualquer culpa, uma decisão sobre a qual o clube militar promete pronunciar-se em breve.