Joseph Blatter anunciou, esta quinta-feira, a vitória da candidatura russa para a organização do Mundial 2018. Candidatura ibérica derrotada.Joseph Blatter, presidente da entidade que rege o futebol mundial, anunciou a nação vencedora, às 15h37, em Zurique, afirmando, na cerimónia, que a FIFA recebeu "quatro candidaturas para 2018", mas que a mesma só poderia "avançar com um vencedor, mas com pena que todos não possam ficar".
A Rússia, portanto, conseguiu a maioria dos votos dos 22 elementos reunidos no Comité Executivo da FIFA. A Inglaterra e a parceria entre Holanda e Bélgica foram eliminadas logo na primeira votação, seguindo-se a decisão final, que afastou a candidatura luso-espanhola.
No relatório de avaliação das candidaturas, elaborado há já algumas semanas, a FIFA estabeleceu os números, prós e contras da proposta russa.
Rússia
País organizador do Mundial 2018 13 Cidades - sede
16 Estádios, 3 renovados e 13 novos
100 Mil quartos de hotel
3,1 Milhões de bilhetes vendidos estimados
641,3 milhões de dólares de orçamento (para o Mundial 2018 e a Taça das Confederações 2017)
Prós: Projecto abrange toda a Rússia, muitos estádios e hotéis novos.
Contras: Longas distâncias pressionam infra-estruturas de transportes aéreos, infra-estruturas de comunicações teriam de ser melhoradas em várias regiões, oferta hoteleira muito dependente da construção, assim como a organização, pela primeira vez, de um evento desta envergadura mundial.
Por outro lado o Qatar foi o país escolhido pela FIFA para organizar o Mundial 2022, derrotando as candidaturas concorrentes de Estados Unidos, Austrália, Japão e Coreia do Sul.
A candidatura qatari, refira-se, comporta um projecto que prevê sete cidades-sede, 12 estádios, sendo que três deles serão renovados e os restantes nove construídos de raiz.
O investimento total do Qatar, que recebe pela primeira uma prova de tal envergadura mundial, prevê um investimento de 3 mil milhões de dólares.
