A cerimónia de Abertura do Mundial de hóquei, acontece esta sexta-feira as 17 h no Pavilhão Multiusos de Luanda, e as 20h segue-se o jogo entre angolanos e sul-africanos, referente à primeira jornada do Grupo C da fase preliminar, e único de hoje, com lotação esgotada, cerca de 11.454 espectadores a marcarem presença no novo pavilhão do desporto angolano, construído de propósito para albergar o primeiro mundial em África.
Sem histórico de partidas oficiais entre si, a Selecção Nacional, a jogar em casa, assume-se, pelo percurso feito em outros campeonatos do mundo, como favorita à conquista da vitória.
Embora tenha considerado o desafio de estreia como um dos dois com menor grau de dificuldade e cujas possibilidades de triunfo estão mais facilitadas, o “cinco” nacional é obrigado a entrar concentrado, de modo a não se deixar levar pela euforia vinda das bancadas. Ciente das suas responsabilidades, o selecionador nacional, Orlando Graça indicou que os mecanismos estão totalmente traçados para uma presença condigna.
“Estamos a dar sequência do trabalho que temos vindo a realizar e de se ambientar ao piso deste recinto com um volume recheado de qualidade e não quantidade, com ensaios técnicos e tacticos, para além do capitulo físico para que os jogadores apareçam com boa disposição diante da África do Sul.”
De acordo com Orlando Graça, a escolha dos 11 jogadores que vão defender as cores da bandeira nacional-“Vai ser bastante difícil fazer essa triagem, mas na alta competição é mesmo assim, onde cada um de nós entra preparado para enfrentar esses desafios. Gostaria ter os 12 hoquistas, mas o regulamento é bastante claro que um deles terá mesmo de ser preterido. Não significa que seja o pior, mas infelizmente alguém terá mesmo de ficar” – rematou.
Por Angola podem alinhar esta noite Tiago Sousa, Silvério Quiteque “Pedalé”, Milton Lucas “Mitó”, Humberto Mendes “Big”, Anacleto Silva “Kirro”, André Centeno e Afonso Coxe “Mamikua”, João Vieira “Johe”, João Pinto, Martin Payero, João Zumba “Paizinho” e Márcio Fernandes.
O grupo C, sedeado em Luanda, é constituído também por Portugal e Chile.