Depois de ter vencido as eleições, Artur Almeida e Silva, assumiu esta Terça-feira o cadeirão máximo da FAF, e elegeu como prioridade para o seu mandato a organização interna.
A ausência dos outros dois concorrentes às eleições José Luís Prata e Osvaldo Saturnino de Oliveira Jesus marcou de forma negativa a cerimónia.
Era suposto que eles comparecessem até por uma questão de fair play desportivo porque quem perde não perde tudo e quem ganha não ganha tudo mas vamos acreditar que tenha havido algum impedimento.
O elenco encabeçado por Artur de Almeida e Silva tem como vice-presidentes José Alberto Macaia, Norberto de Castro e Dealdino Fuato Balombo, enquanto Adão da Costa, Pinto Conto, Dino Paulo, Sónia Marisa Fernandes, Paulo Ringote, Pakisi da Cunha Njinga, Cardoso da Costa e Romualdo Nguenga são os vogais. Rui Costa foi indicado para exercer a função de secretário-geral de direcção da FAF. Fernando Moutinho preside o Conselho Fiscal, ao passo que Joaquim Minguêis e Arsénio Fernandes são os vogais.
“Queremos credibilizar a FAF. Criar mecanismos para transformá-la em instituição de utilidade pública é um dos grandes objectivos desta direcção. A terciarização dos serviços e a constituição de um orçamento próprio também constam nos objectivos deste elenco”, disse à imprensa.
Para o novo “inquilino do cadeirão” da FAF, o futebol é a única disciplina capaz de congregar vários estratos da sociedade, pelo que propôs a criação de uma data dedicada à modalidade no país. “O futebol é a paixão das multidões e a alegria do povo. É a modalidade rainha no país. Vamos criar o dia nacional do futebol, que deve coincidir com um congresso”, sugeriu o antigo futebolista do Grupo Desportivo da Nocal e do ASA.