Raimundo Ricardo, coordenador da Comissão Preparatória para a X edição dos Jogos Africanos de Maputo 2011, defende a reformulação do sistema desportivo nacional, para inverter o quadro actual do país nas participações das selecções nacionais e equipas nas competições internacionais.
"Não aceito que alguém diga que o sistema desportivo nacional tem falta de dinheiro. O sistema desportivo tem dinheiro, mas precisamos de saber usá-lo em todos os níveis. Saber fazer o uso correcto do dinheiro público, porque o Orçamento Geral do Estado assume com 99 por cento do valor financeiro para o desporto no país", fez saber o também director nacional dos desportos.
Em declarações feitas ontem ao nosso jornal na cidade de Maputo, Raimundo Ricardo questionou a prestação das selecções de atletismo, boxe, ciclismo e ténis (campo e mesa). Para aquele responsável, os pugilistas beneficiaram de um estágio de aproximadamente 50 dias em Cuba e esperava-se mais do grupo no torneio, acontecendo o mesmo com os tenistas (alguns estiveram no Lubango e Pretória).
"Esta situação coloca-me em reflexão sobre o sistema desportivo. A política e a estratégia que temos para o sistema desportivo nacional. Se conseguirmos trabalhar numa reflexão profunda sobre o assunto, nós poderemos dizer que o desporto poderá ter o caminho positivo", disse. "Quando reunimos com as federações, os seus dirigentes garantiram que estariam na prova para medalhar. Nenhum dos dirigentes disse que estariam na competição para ganhar experiência. Todos assumiram um contrato verbal."
Raimundo Ricardo afirmou que Angola embarcou para a capital moçambicana com o objectivo de melhorar a prestação de Argel-2007, onde o país ocupou o 13º lugar no quadro geral de medalhas, com um total de 12, sendo quatro de ouro, uma de prata e sete de bronze.
"Nos Jogos Africanos de Maputo não fomos para ganhar experiência, mas para competir de igual para igual com os adversários. Na verdade, o atletismo, boxe, ciclismo, karaté-do, ténis e o ténis de mesa não atingiram os objectivos na competição."
"Não aceito que alguém diga que o sistema desportivo nacional tem falta de dinheiro. O sistema desportivo tem dinheiro, mas precisamos de saber usá-lo em todos os níveis. Saber fazer o uso correcto do dinheiro público, porque o Orçamento Geral do Estado assume com 99 por cento do valor financeiro para o desporto no país", fez saber o também director nacional dos desportos.
Em declarações feitas ontem ao nosso jornal na cidade de Maputo, Raimundo Ricardo questionou a prestação das selecções de atletismo, boxe, ciclismo e ténis (campo e mesa). Para aquele responsável, os pugilistas beneficiaram de um estágio de aproximadamente 50 dias em Cuba e esperava-se mais do grupo no torneio, acontecendo o mesmo com os tenistas (alguns estiveram no Lubango e Pretória).
"Esta situação coloca-me em reflexão sobre o sistema desportivo. A política e a estratégia que temos para o sistema desportivo nacional. Se conseguirmos trabalhar numa reflexão profunda sobre o assunto, nós poderemos dizer que o desporto poderá ter o caminho positivo", disse. "Quando reunimos com as federações, os seus dirigentes garantiram que estariam na prova para medalhar. Nenhum dos dirigentes disse que estariam na competição para ganhar experiência. Todos assumiram um contrato verbal."
Raimundo Ricardo afirmou que Angola embarcou para a capital moçambicana com o objectivo de melhorar a prestação de Argel-2007, onde o país ocupou o 13º lugar no quadro geral de medalhas, com um total de 12, sendo quatro de ouro, uma de prata e sete de bronze.
"Nos Jogos Africanos de Maputo não fomos para ganhar experiência, mas para competir de igual para igual com os adversários. Na verdade, o atletismo, boxe, ciclismo, karaté-do, ténis e o ténis de mesa não atingiram os objectivos na competição."