No Egipto, o presidente decidiu amnistiar todos os prisioneiros políticos detidos pelo exército durante a revolução que levou à queda de Hosni Mubarak.
A amnistia abrange todas as pessoas já condenadas pela justiça e as que estão sob investigação ou aguardam julgamento.
Um grupo activista egípcio calcula que cerca de cinco mil pessoas se encontram ainda detidas.
O perdão foi anunciado cem dias depois de Mohamed Morsi ter tomado posse como o primeiro presidente eleito do Egipto e na véspera do primeiro aniversário “de maspero” durante o qual duas dezenas de pessoas foram mortas pelas forças da ordem, quando protestavam contra o incêndio de uma igreja copta.