Somália, República Democrática do Congo lideram o índice de insegurança alimentar, seguindo-se o Burundi (4.º lugar), Chade (5.º), Etiópia (6.º), Eritreia (7.º), Sudão do Sul (9.º), Comoros (10.º) e Serra Leoa (11.º).
O estudo "Índice de Segurança Alimentar", que analisa 197 países, revela que três quartos dos países africanos e vários Estados que passaram pela "Primavera Árabe" estão em risco extremo ou elevado de uma crise alimentar.
Dos 197 países analisados, o estudo da consultora britânica Maplecroft conclui que das 59 nações em maior risco de insegurança alimentar, 39 estão no continente africano e, dos 11 países em risco extremo, nove são africanos.
O índice da insegurança alimentar é liderado pela Somália e pela República Democrática do Congo, que estão juntos na primeira posição e são seguidos pelo Burundi (4.º lugar), Chade (5.º), Etiópia (6.º), Eritreia (7.º), Sudão do Sul (9.º), Comoros (10.º) e Serra Leoa (11.º).
O Haiti (3.º) e o Afeganistão (8.º) são os restantes países em "risco extremo" de passarem por uma crise alimentar.
Entre os 48 países considerados em "risco elevado" de insegurança alimentar estão Moçambique (13.º), Angola (20.º), Timor-Leste (24.º), Guiné-Bissau (34.º) e São Tomé e Príncipe (57.º). Cabo Verde (68.º) e Brasil (135.º) estão na categoria "risco médio", enquanto Portugal (152.º) está no grupo dos países com "baixo risco" de insegurança alimentar.
De acordo com o relatório "O estado da insegurança alimentar no mundo", para o período 2010-2012, 868 milhões de cidadãos do mundo sofrem de fome - 234 milhões na África Subsaariana - e mais de 2,5 milhões de crianças continuam a morrer de subnutrição.