O procurador-geral do Egipto declarou nesta quinta-feira que não renunciará, horas depois de o presidente Mohamed Mursi tê-lo destituído.
"Fico no cargo", disse Abdel Meguid Mahmud à imprensa, acrescentando que "segundo a lei, um membro do corpo judicial não pode ser destituído pelo poder executivo".
A televisão oficial informou, um dia depois da absolvição de várias personalidades do derrotado regime de Mubarak suspeitos de estarem envolvidos na morte de manifestantes, que o presidente Mursi tinha destituído o procurador.
O chefe do Estado encarregou um dos adjuntos de Mahmud para assumir as funções de procurador, informou a televisão.
O presidente decidiu nomear Mahmud embaixador do Egipto no Vaticano.