A Rússia negou nesta quinta-feira a existência de um plano conjunto com os Estados Unidos para solucionar a crise na Síria, depois que a imprensa especulou sobre uma iniciativa que manteria o presidente Bashar al-Assad no poder até 2014.
"Não houve e não há tal plano, e não está sendo negociado", disse o porta-voz do ministério russo das Relações Exteriores, Alexander Lukashevich.
A Rússia insiste que não vai escorar o regime de Assad, mas também enfatiza que não vai tentar persuadir o presidente sírio a renunciar, alegando que apenas o povo sírio deve decidir o futuro do país.
O vice-ministro sírio das Relações Exteriores, Faysal Moqdad, iniciou nesta quinta-feira uma série de conversações em Moscovo, no momento em que o governo russo intensifica os contatos diplomáticos para tentar encontrar uma saída ao conflito.
No sábado, o emissário internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, visitará a Rússia, principal aliado de Damasco.
Nesta quinta-feira, a rádio pública israelense informou que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se encontrou recentemente com o rei da Jordânia, Abdullah II, para discutir a situação na Síria, em particular a questão das armas químicas supostamente em poder do regime de Assad.