A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta segunda-feira uma apelação contra pesquisas com células-tronco, o que permite ao governo federal continuar financiando este tipo de investigação científica.
A decisão do Supremo encerra uma longa batalha judicial sobre a medida do presidente Barack Obama que em 2009 eliminou as restrições sobre financiamento para pesquisas com células-tronco, impostas por seu predecessor, George W. Bush.
A apelação, realizada por dois pesquisadores que trabalham com células adultas, alegava que a lei federal proíbe a criação e a destruição de embriões para estudos científicos.
A pesquisa com células-tronco é promissora para o tratamento de uma grande variedade de doenças.
Um tribunal federal proibiu o financiamento em 2010, mas uma corte de apelações suspendeu a decisão em 2012.
"A decisão (...) oferece aos Institutos Nacionais de Saúde a possibilidade de continuar realizando e financiando as pesquisas com células-tronco, observando as estritas regras éticas adotadas em 2009", destacou o diretor do NIH, Francis Collins.
"Os pacientes e suas famílias que esperam por novos tratamentos para substituir células perdidas por ferimentos ou doenças ou que podem se beneficiar por novos remédios identificados mediante o uso de células-tronco devem permanecer certos de que o NIH continuará apoiando esta pesquisa promissora", disse Collins.