A elite financeira mundial está reunida em Davos num clima de otimismo cauteloso.
A quadragésima terceira edição do Fórum Económico Mundial, na estância de esqui suíça, é marcada por um regresso à calma, depois dos sobressaltos vividos na Zona Euro que, há um ano, punham em questão a sobrevivência da moeda única.
O Fundo Monetário Internacional frisa a necessidade de avançar com as reformas encetadas, para evitar uma recaída.
Questionada sobre as principais fontes de risco para a economia mundial, a diretora-geral do FMI “inclui o Japão, a Zona Euro e os Estados Unidos”, sendo que “a ordem em que são mencionados não tem uma relevância especial”. Christine Lagarde frisa que “existem ameaças no horizonte, se estas regiões ou países, não mantiverem o impulso”.
Para Lagarde, concluir os esforços de regulação do sistema bancário e financeiro “é uma prioridade”, pois “são já visíveis demasiados sinais de enfraquecimento”.
Os bancos, fortemente representados no Fórum, são também chamados à responsabilidade.