O atentado destruiu um dos acessos à Embaixada dos Estados Unidos, em Ancara. O kamikaze fez-se explodir já dentro da representação diplomática, matando também um dos seguranças. Segundo o Ministério do Interior, o suicida chamava-se Ecevit Şanlı, membro de uma organização de extrema-esquerda profundamente anti-americana, a Frente Revolucionária para a Libertação Popular.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, veio declarar que “se tratou de um ataque contra a prosperidade e paz na Turquia”, apelando à “unidade na luta contra o terrorismo, em todo o mundo.”
A deflagração atingiu ainda uma jornalista que se encontra em estado crítico num hospital de Ancara aonde o embaixador americano se deslocou. Francis Ricciardone salientou que se sente “entre amigos, num país que é seguro para os americanos.(…) Foram transmitidas as condolências à família do herói turco que nos protegia diariamente, um homem bem preparado, empenhado nas suas funções, e que morreu a defender os turcos e americanos que trabalham na embaixada.”
As autoridades turcas detiveram, no mês passado, cerca de uma centena de membros da Frente Revolucionária, a que pertencia o suicida, e apreenderam planos de ataques a políticos e juízes.