Os Estados Unidos têm o direito de dirigir operações mortais no exterior contra seus cidadãos quando se trata de líderes da rede terrorista Al-Qaeda, segundo um documento confidencial do Departamento de Estado divulgado nesta terça-feira pela rede NBC.
O documento, do qual a AFP obteve uma cópia, justifica pela primeira vez a eliminação de cidadãos americanos, em particular por ataques de drones, impugnados por tribunais e organizações de direitos humanos.
O texto sustenta que os Estados Unidos não violam a Constituição ou as leis federais ao matarem um cidadão americano quando ele representa uma ameaça iminente de ataques violentos para o país e sua captura não seja possível.
A União Americana de Liberdades Civis (ACLU, em inglês) e o Centro para a Defesa dos Direitos Constitucionais arremeteram contra o governo de Barack Obama, logo após a morte do imã radical Anwar Al-Aulaqi, nacionalizado americano, e de outros dois compatriotas, abatidos em um ataque de um avião não tripulado no Iêmen em 2011.