Cuba rejeitou, esta quinta-feira, a sua inclusão, por mais um ano, na lista de países 'patrocinadores' do terrorismo, elaborada pelos Estados Unidos, exigindo que o fim de uma acusação "injusta e arbitrária", que visa justificar o bloqueio de Washington.
"Esta vergonhosa decisão foi tomada faltando, de forma deliberada, com a verdade, ignorando o amplo consenso e a exigência explícita de inúmeros sectores da sociedade norte-americana e da comunidade internacional para que se ponha fim a essa injustiça", indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros cubano, num comunicado divulgado pela imprensa oficial.
Após rejeitar "energeticamente o uso, com fins políticos, de um assunto tão sensível como o terrorismo internacional", Havana reclama que "se ponha fim a esta designação vergonhosa que ofende o povo cubano, tendo como único objectivo tentar justificar (...) o bloqueio anacrónico e cruel contra Cuba e que desacredita o próprio Governo dos Estados Unidos".