Os Estados Unidos e a China têm trocado entre si acusações de ‘terrorismo digital’ feito através de ciberataques. O tema preocupa o Presidente norte-americano e fará parte da agenda do encontro com seu homólogo chinês Xi Jinping. A situação está já a ser comparada com a ‘Guerra Fria’, segundo a CNBC.
Muitos dedos apontados da China para os Estados Unidos e vice-versa trocam acusações de ciberataques. A relação entre os dois países pode ser equiparada àquela que os EUA tinham com a União Soviética na época da ‘Guerra Fria’. Pelo menos é o que pensa o especialista em segurança John Pescatore.
A China é uma potência em crescimento que quer maior acesso a recursos e ambos os países têm armas cibernéticas e estão preocupados com a proliferação e os danos que podem fazer um ao outro, defende o norte-americano.
Para Pescatore, “a diferença” é que “os chineses têm apontado ‘armas’, enquanto os EUA ainda não o fizeram”.
Em entrevista à CNBC, o especialista sublinha que o Washington não precisa de atacar a China, mas “precisa de provar duas coisas: Ainda não os convencemos que somos capazes de nos defender e nem os convencemos que estamos dispostos a atacar como eles têm feito”.
Para muitos está iminente um agravamento da situação, que pode levar à mútua destruição. Certo é que o tema faz parte da agenda do encontro entre Obama e Xi Jinping, já amanhã.