A presidente do Brasil propõem referendo à reforma política no país, o que passa também pela alteração da Constituição.
Numa altura em que o país é palco da maior onda de manifestações dos últimos 20 anos, Dilma Rousseff defende o combate à corrupção, a redução das tarifas dos transportes e mais investimento na saúde.
A chefe de Estado apresentou cinco prioridades, num encontro com governadores e autarcas. À cabeça surge um pacto fiscal, que garanta a estabilidade económica, com controlo da inflação.
Em segundo lugar, o referendo à reforma política, o que coloca também em cima da mesa alterações à Constituição. Defende regras mais severas contra a corrupção, que pode vir a ser considerada crime hediondo, quando constituir dolo. Esta reforma deverá ainda dar mais voz aos cidadãos.
Dilma quer também acelerar o investimento no Serviço Nacional de Saúde e, desta vez, assegura aos médicos brasileiros que terão sempre prioridade. Só em caso de necessidade serão chamados profissionais do estrangeiro.
Na área da mobilidade urbana, o rastilho dos protestos contra o aumento das tarifas nos transportes públicos, Dilma admite agora descer os preços dos combustíveis e anuncia o reforço do investimento na mobilidade urbana.
Por fim, o pacto na educação, onde defende que os professores devem ser bem remunerados.