"Este é um desafio que não permite pausas para conflitos partidários", disse Obama durante um discurso na Universidade de Georgetown no qual advertiu para os efeitos do aquecimento global, que provoca grandes perdas humanas e económicas no país.
"A pergunta agora é se temos condições para actuar antes que seja tarde... como Presidente, como pai, como norte-americano, estou aqui para dizer: Temos que agir", frisou o Presidente, que deu ordens à Agência para a Protecção Ambiental (EPA) para que tome medidas para reduzir a contaminação por gases com efeito de estufa.
A instrução dada à EPA é precisamente para acabar "com a contaminação por dióxido de carbono sem limites" produzida pelas centrais de energia eléctrica mediante novas normas para reduzir este tipo de poluição, referiu.
Segundo a Casa Branca, a proposta deve estar pronta em Junho de 2014, com o compromisso dos estados, das empresas energéticas, sindicatos e outras organizações.
No mesmo discurso, proferido ao ar livre no 'campus' universitário, Obama argumentou que o plano energético "contribuirá para o crescimento económico, criará emprego e reduzirá drasticamente os níveis de contaminação por dióxido de carbono".
Obama voltou a dizer que o Governo dos Estados Unidos só viabilizará a construção do oleoduto de Keystone depois de realizar um estudo de impacto ambiental e desde que o projecto sirva o interesse nacional.
Conseguir que num prazo de sete anos vinte por cento do gasto energético provenha de fontes de energias renováveis é, segundo Obama, outro dos objectivos daquele plano.
O chefe de Estado norte-americano pediu ainda aos norte-americanos que o país seja "um líder global na luta contra as alterações ambientais".