Em Tetuan, mais de 70 pessoas foram desalojadas de suas casas devido a um incêndio durante a madrugada de hoje, que destruiu três andares de um edifício, sem causar feridos.
Os residentes, que ainda não puderam voltar às suas casas, tiveram que ficar em hotéis próximos ou em casas de familiares, sendo que as autoridades prevêem concluir hoje as investigações no local.
Ao final da noite de quinta-feira estavam 15 fogos activos, tendo em vários casos os incêndios obrigado a desalojar populações das suas casas.
O mapa dos incêndios florestais activos em Espanha alargou-se a várias comunidades autónomas, nomeadamente Castela e Leão, Castela La Mancha, Galiza e Madrid, com centenas de efectivos envolvidos no combate às chamas.
Além dos bombeiros no terreno, foram ainda activados vários meios aéreos e terrestres, numa altura de ligeira melhoria das condições atmosféricas com menores temperaturas.
As operações decorrem nas zonas de Puerto Seguro (Salamanca), Pinofranqueado (Cáceres), Villardiegua de la Ribera (Zamora), Hermisende (Zamora), El Viso de San Juan (Toledo), Navia de Suarna (Lugo), Chandrexa de Queixa y Piñor (Ourense) e ainda na zona de Tres Cantos, nos arredores de Madrid, onde se utilizaram dois aviões anfíbios.
No caso de Três Cantos, várias casas foram atingidas pelo fogo e 40 residentes tiveram que ser desalojados, tendo regressado, entretanto, às suas casas.
As preocupações centram-se ainda em Olleros de Alba (Leão), com quatro focos activos e em Villardiegua de la Ribera (Zamora), onde os ventos fortes levaram à retirada de 150 residentes, que voltaram já hoje de manhã às suas casas.
Em Oropesa, no limite das comunidades autónomas de Extremadura (Cáceres) e de Castela e Leão (Ávila) foi controlado um incêndio que deflagrou na quinta-feira.
Já controlado está também o incêndio em Maiorca (Ilhas Baleares) que, desde terça-feira, destruiu mais de 480 hectares de floresta nas zonas de Artá e Capdepera.
Três dos nove focos de incêndio que deflagraram na Galiza foram controlados ainda na quinta-feira, sendo o de Velle (Ourense) o mais preocupante.