O tsunami que inundou mais de 500 quilómetros das costas do norte e nordeste do Japão causou uma grande destruição e milhares de corpos provavelmente foram levados para o Oceano Pacífico. Todavia, as buscas prosseguem, mais do que não seja para dar alguma esperança aos familiares das vítimas.
O maior número de mortos verificou-se na província de Miyagi, com um total de 10.834, incluindo de 1.297 pessoas, cujos corpos permanecem ainda por encontrar, sendo que Iwate e Fukushima também foram fortemente atingidas.
Além disso, as autoridades japonesas registaram, segundo os dados citados hoje pela agência AFP, 2.821 fatalidades “relacionadas com a catástrofe”, um número que contabiliza, por exemplo, as pessoas que morreram durante as operações de evacuação, sobretudo em torno da central acidentada de Fukushima.
O acidente nuclear de Fukushima não terá provocado a morte directa pela radiação, mas será responsável por uma grande parte das 1.539 “mortes relacionadas” registadas em Fukushima, cujo número se inclui no total referido.
Com as mortes indirectamente relacionadas com o desastre, o balanço de 11 de Março de 2011, o mais grave desde a última guerra no Japão, é de cerca de 21.360 mortos e de mais de 6.000 feridos.
Mais de um milhão de casas foram parcial ou totalmente destruídas.