Nove toneladas e meia de quartzo foram apreendidas, no fim de semana, numa operação policial em Nkondedzi, no distrito de Moatize, centro de Moçambique, revelou hoje um porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM).

Segundo adiantou Luís Nudia, a apreensão das pedras semipreciosas, alegadamente oriundas do garimpo ilegal, teve origem em denúncias de populares, confirmadas com a inexistência de documentos para actividade mineira por parte dos proprietários do quartzo.

"A prática do garimpo é uma actividade que deve ser legalizada, sendo importante que as pessoas que queiram efectuar este negócio se aproximem das entidades competentes de modo a obterem licenças", frisou o porta-voz da PRM.

No entanto, um dos alegados garimpeiros, Rui Raul, desmentiu que se trate uma prática ilegal, afirmando que os documentos que autorizam a mineração estão na posse de um dos proprietários da mercadoria.

"Temos efectuado este negócio legalmente. O que aconteceu desta vez é que acabámos esquecendo os documentos em casa da dona desta mercadoria", disse Raul à Lusa.

Seis indivíduos estão a ser investigados em conexão com este caso, que envolveu igualmente a apreensão do camião que transportava as pedras, do local da sua extracção, no distrito de Tsangano.