As autoridades das Filipinas elevaram hoje para 1.833 o número de mortos causados pelo tufão Haiyan. Esta noite, oito pessoas morreram durante a pilhagem a um armazém de arroz.
Os dados foram facultados pelo Conselho para a Gestão e Redução de Desastres das Filipinas, órgão que prossegue com o lento processo de contagem das vítimas e que, no seu mais recente relatório, dá também conta de um universo de 2.623 feridos e de 84 desaparecidos.
O balanço coincide com o do Presidente filipino, Benigno Aquino, que, numa entrevista à CNN, calculou o número de mortos entre os 2.000 e os 2.500, um valor muito inferior às estimativas avançadas por governos locais e organizações como a ONU, as quais temem que haja cerca dez mil vítimas mortais.
«Creio que dez mil é demasiado», disse Benigno Aquino, para quem as autoridades locais que facultaram as estimativas o fizeram muito cedo.
No total, as Nações Unidas estimam que o tufão tenha afetado mais de 11 milhões de filipinos, dos quais perto de 673 mil foram deslocados.